terça-feira, 1 de dezembro de 2009



II Formação com a professora Isabel - UNB em Salvador-Ba.

Caderno de um dos cursistas: proposta de atividade com o texto "Cidadezinha Qualquer" de Drummond.






Orientação aos grupos.



Cursista produzindo a capa do esboço de Portfólio.





Dinâmica da Flor.




















Dramatizando uma situação socio-comunicativa.











Em um dos momentos de oficina.

REFLEXÕES




No contexto em que vivemos, onde tudo acontece e é divulgado com tamanha rapidez, os profissionais de educação cada vez mais se vêem pressionados a se atualizarem; é preciso estar “antenados” com os acontecimentos, com a história, com a vida.

Todos os dias novas descobertas são realizadas, a evolução cientifica e tecnológica envolve a cada um de nós ainda que não percebamos instantaneamente. E nós que trabalhamos como educadores, nos vemos envoltos em um turbilhão de informações, é preciso ser macro, compreender que estamos inseridos em um “todo” e que este “todo” evolui continuamente.

Neste sentido, falar em “Formação Continuada” é falar sobre consciência de existência e da necessidade de se manter inserido no desenvolvimento sociocultural do mundo. É, sobretudo, participar ativamente do processo de evolução dos seres. Não dá mais para se dizer “ser formado”: somos seres em contínua construção. A participação de cursos de Formação Continuada sinaliza a necessidade de crescer, de conhecer, reconhecer e fazer a diferença; promover momentos de reflexão sobre os conhecimentos que já temos e construir novos conceitos; é o fazer e refazer da história, é reconhecer-se integrante do processo mais dinâmico do mundo: a vida.

Enquanto educadora reconheço que durante muito tempo, a educação pareceu estar imóvel, tanto que era comum sabermos de professores que ao longo de toda a caminhada de trabalho manteve um único caderno de plano, sendo isso a sua bíblia: entrava ano e saia ano e o mesmo, desenvolvia as mesmas estratégias, as mesmas atividades e as mesmas avaliações. Mudavam os alunos, mas permanecia a mesma dinâmica como se todos fossem iguais, agissem e reagissem da mesma forma.

Atualmente, tal postura é inadmissível. Educar, cada vez mais exige dinamicidade, compromisso, atualização, criatividade e visão de mundo. Neste sentido, o GESTAR II - Gestão da Aprendizagem Escolar, formação continuada para professores de Língua Portuguesa e Matemática vem ao longo de sua realização, propiciando aos seus cursistas, momentos ímpares de estudo, reflexão e revisão da prática.

Realizado em modalidade semi-presencial, o GESTAR, nas Oficinas presenciais, propicia aos cursistas a realização de discussões sobre temas recorrentes em suas aulas; estes momentos são privilegiados pela colaboração e enriquecimento dos colegas que socializam experiências e trocam idéias, tornando as “oficinas” dinâmicas. Este é um momento muito por muitos que se sentem sós em suas Unidades Escolares, as quais, quase sempre não contam com a presença de coordenadores pedagógicos para orientar o trabalho, realizar momentos de estudos e coordenar a realização de projetos que valorizem e explorem o potencial dos educandos, favorecendo o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias a inserção social.

É prazeroso receber as avaliações, quando protegidos pelo anonimato, nossos cursistas expõem o quanto foi bom participar das “oficinas”, reencontrar colegas, compartilhar idéias, realizar atividades e principalmente perceber-se em grupo; não obstante é revigorante ouvi-los dizer que o programa alia verdadeiramente a teoria à prática e que eles próprios se surpreendem com a participação dos alunos nas atividades propostas pelos TP – cadernos de teoria e prática.

Ao relatar a realização dos “Avançando na Prática”, fica evidente o crescimento não só do professor como também do alunado. É que neste momento o cursista tem a oportunidade de adequar as atividades a realidade da sua clientela e aprofundar abordagens. Também é neste momento que os educandos respondem ao Programa, tal afirmativa é comprovada quando ao final das atividades é realizada uma avaliação e em sua maioria os educandos demonstram prazer em ter realizado-as, e expressam o desejo de que o professor venha a realizar outras atividades no estilo da que concluíram.

Quando nas “oficinas” são realizados os momentos de relato de experiência, é fascinante perceber o brilho nos olhos dos professores ao relatarem como foi realizar o “Avançando” e como foi positiva a participação e interesse dos educandos, se em algum momento anterior haviam dúvidas sobre a eficácia e importância do Programa e sobre Formação Continuada, aqui percebe-se a receptividade à Proposta, pois a gratificação de receber dos educandos a gratificação por participar de aulas que propiciam momentos de criatividade aliadas a reflexão sobre o uso efetivo da língua é enorme, contagiante.

Falo destes momentos com a certeza de que as sementes são lançadas e que em terras férteis, germinam por todas as Unidades Escolares em que tivemos e temos cursistas; efetivamente ter um “GESTALEIRO” em ação faz a diferença.